“Intermediação e promoção de pedidos a D’us”

“Intermediação e promoção de pedidos a D’us”

Intermediação e promoção de pedidos a D’us:

Ontem fui questionado por que hã quem peça para um justo rezar pela solução de seus problemas?! aparentemente, isso infringe com a regra que todos devem se dirigir diretamente a D`us e n’ao a nenhum intermediário. Isso fica ainda mais estranho quando alguém reza no tumulo e um justo que já faleceu, ao espectador aparece não só como o justo e tratado como mediador, mas na invisibilidade do justo falecido, aparece da pessoa que ali ora, estar dirigindo se a uma coisa espiritual que não seja próprio D`us que [e onipresente e n’ao esta limitado a um determinado local, quanto menos a um tumulo de uma outra pessoa.

Em primeiro lugar quero afirmar que as regras são estas mesmo, mas resta entender elas mais a fundo. Principalmente por que pode haver erro tanto ao imitar atitudes de outras pessoas sem saber como direcionar suas orações, Assim como condenar injustamente outras pessoas que nada de errado fizeram.

O que é um intermediário? quando eu peço de um amigo falar um salmo para a minha saúde isso é intermediário? quando na sinagoga se ora pelos enfermos ou falecidos, isso é intermediário? ora, se todos devem falar direto com D’us então tudo isso seria errado. Estas ações são comuns por que não é assim, simples e absoluto repudio o envolvimento de outros seres na apresentação da minha causa perante D’us.
Intermediário que é proibido, é quando se atribui a outra criatura o poder de decisão sobe o nosso destino. Isso é semelhante aos antigos idolatras que disseram que a terra era insignificante para D’us e ele largou as coisas que acontecem por aqui, na mão de criaturas maiores, anjos e signos. Então quem acha que D’us não esta consciente do que corre por aqui, que D’us não recebe a sua oração “pessoalmente”, que D’us deixou o seu destino na mão de algo limitado, esta pessoa está errada.
Mas quem reza diretamente para D’us e para suplicar, implorar e argumentar perante D’us com mais sabedoria, emoção e argumentos em prol de seu pedido, ele pede que mais pessoas rezem por ele e façam argumentos e suplicas diversas para a sua salvação, não ha nisso nada de errado. As pessoas não tem nenhum poder maior, elas simplesmente estão sendo generosas ao investir de sua capacidade para ajudar uma pessoa que teme a D’us assim como elas.
Se um justo ora por nosso beneficio, ele é apenas uma pessoa com capacidade maior que a nossa, mas nada que lhe dê poder de decisão sobre o nosso destino. O único poder que ele tem e o de pedir do fundo de seu coração, com o direito de ser melhor atendido por causa de sua dedicação e boas Ações e as vezes pelo mérito de seus antepassados.
Da mesma forma um justo falecido, todos sabemos que a alma não morre. Assim ela pode pedir mesmo quando ela esta sem corpo físico. Se ela considerar vantajoso pedir por alguém, ela fara isso. Para ajudar a alma viva viver e fazer boas ações, para aliviar o seu sofrimento que reflete na esfera celestial é não permite a plena revelação divina que poderia vigorar ali[e assim podem existir outros argumentos].
Enquanto não se atribui a alma do justo poderes semelhantes ao do criador, uma liberdade de decisão da qual D’us se “retira”, não há pecado em pedir a D’us pelo mérito de sua justiça ou a pedir que, junto a nossa suplica, ele peça a D’us por nos também.
Se restar alguma duvida eu gostaria de responder ao leitor.
Shana Tova!

Shmuel

1 Comment
  • Verla Chun
    Posted at 13:31h, 04 março Responder

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